Poderosas marcas como McDonald's, Coca-cola, Adidas, Visa, Samsung, Kodak, entre outras, detém os contratos de patrocínio oficial dos jogos de 2008. A compra dos direitos de patrocínio de um evento tão relevante envolve, naturalmente, grandes, digo, milionária$ cifra$. Contudo, a visibilidade gerada para cada companhia é algo descomunal. Pense na mídia espontânea gerada pelas milhares de fotos clicadas e divulgadas em outros tantos milhares de veículos por todo o mundo. Na vitrine gigantesca que Pequim se transformou, esta superexposição constitui o retorno imediato esperado pelos patrocinadores.
E em nome da proteção dos anúncios oficiais, os organizadores das Olimpíadas de Pequim protagonizaram o que se pode chamar de 'guerrilha pró-patrocinador'. O esforço compreendeu, segundo notícia do Blue Bus um grupo de funcionários armados com fita crepe, encarregado de cobrir marcas que nao sejam parceiras oficiais. O que tem se traduzido em pedaços de fita colocados sobre os logos que aparecem em extintores de incêndio, interruptores de elevadores, termômetros de parede e até vasos sanitários nos dormitórios da vila olímpica, centros de imprensa e banheiros dos locais de competição. A matéria original, de Jason Dean, foi publicada na edição eletrônica do Wall Street Journal do dia 16 de agosto.
Curiosamente, no entanto, uma marca não patrocinadora ganhou muita notoriedade já na abertura dos jogos. Trata-se de Li Ning Group, uma grife chinesa de roupas esportivas, concorrente da Adidas, esta sim patrocinadora dos jogos. Ocorre que Li Ning, proprietário da marca, é aclamado na China por sua atuação como ginasta nas Olimpíadas de 1984, quando ganhou nada menos que 6 medalhas. Li Ning foi o último atleta a levar a tocha olímpica, ou seja, foi dele o privilégio de entrar no estádio na noite da cerimônia para acender a pira olímpica, fato que pode ser visto como um importante impulso para sua companhia.
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