É praticamente véspera de eleições e alguns fatos novos podem ser observados no que tange a comunicação política. Além dos tradicionais 'santinhos', por exemplo, centenas de malas diretas chegaram via correio às casas dos eleitores. Houve, também, um aumento notável no número de cabos eleitorais, alguns deles chegando a ligar para o celular de eleitores para pedir votos.
Ainda sobre cabos eleitorais, tenho a impressão de que muitos deles não estão necessariamente sendo remunerados. São simpatizantes que, devido ao acirramento da disputa, passaram a tentar convencer os eleitores indecisos das vantagens de se eleger determinado candidato. Com a aproximação do 'dia D', acredito, indecisos se posicionam e, então, podem até virem a se tornar cabos também.
Os carros de som, por sua vez, tomaram as avenidas centrais, principalmente na hora do rush, disputando espaço e atenção do público e, em seu conjunto, causando um ruído ensurdecedor, quase ininteligível.
E por falar em carros de som, os jingles dessa campanha merecem um capítulo a parte. Ficou evidente a predileção dos candidatos pela música sertaneja e pelo samba. Ritmos populares e apelo emocional para atingir a massa. Mas também se ouviu hip hop, música tradicionalista gaúcha e reedição de jingles de eleições passadas.
Com a ajuda dos 'universitários' e do Google, consegui identificar alguns compositores e músicas que foram usadas pelos políticos em suas campanhas: Duduca e Dalvan (Espinheira), Victor e Léo (Amigo apaixonado), Hélio dos Passos (Fica Comigo Agora) e Jorge e Mateus (Pode chorar).
"Pode chorar"... Pensando bem, tem cada uma que é de chorar mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário