quinta-feira, 8 de março de 2012

O cético e o lúcido

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao irmão gêmeo:

- Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?

- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta.

Eu digo somente uma coisa: a vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.

- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.

- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mãe, por isso é claro que não existe nenhuma.


- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que a vida real é o que nos espera e agora estamos apenas nos preparando para ela…



Que esta mensagem sirva para tua reflexão e crescimento.


E que nunca deixes de acreditar na vida.


'Há duas formas de ver e entender a vida: uma é crer que não existem milagres, a outra é acreditar que tudo é um milagre.' Albert Einstein

Um comentário:

LAYLA disse...

O eterno dilema humano