As Maldivas são um país localizado no Oceano Índico ao Sudoeste da Índia. O arquipélago, formado por mais de 1000 ilhas, atrai milhares de turistas a cada ano em busca de desfrutar suas belezas naturais. Mas este paraíso, que fica a apenas 2,1metros acima do nível do mar, corre o risco de desaparecer se o nível dos oceanos continuar a subir.
Para destacar este e outros possíveis efeitos do aquecimento global, o presidente e mais onze ministros das Maldivas usaram de criatividade e conseguiram chamar a atenção: realizaram neste sábado, 17, uma reunião no fundo do mar, a seis metros de profundidade.
Na reunião subaquática, os ministros assinaram um documento pedindo o corte global nas emissões de carbono, que será apresentado em dezembro deste ano na Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, em Copenhague.
Preparação
Os ministros treinaram durante semanas para mergulhar e a comunicação na reunião foi feita por meio de quadros brancos e sinais. Cada ministro foi acompanhado por um "acessor especial" - mergulhadores qualificados para agir em caso de emergência. Com experiência em mergulhos, o presidente das Maldivas Mohammed Nasheed, realizou após a reunião uma coletiva de imprensa embaixo d’água.
Importante lembrar que o Protocolo de Quioto, tratado internacional com rígidos compromissos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados a principal causa do aquecimento global, expira em 2012. Além de apresentar o documento assinado no fundo do mar, as Maldivas discutirão na Dinamarca, na reunião da ONU sobre o clima, um novo tratado para substituir o Protocolo de Quioto.
A importância de reuniões ministeriais geralmente não é proporcional ao destaque que suas pautas ganham nos noticiários. Mas bastou uma solução criativa, para esta ganhar de forma massiva os veículos de comunicação pelo mundo. Se fosse realizada em gabinete, teria passado batida.
Com informações e imagens do Último Segundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário